Sílvia Pavesi mudou de profissão aos 45 anos quando deixou de trabalhar como jornalista e abraçou de corpo, suor, energia e alma a sua nova escolha: ser professora de yoga. Ela começou a fazer Ashtanga yoga em 2006 com objetivo de aprender uma atividade que pudesse praticar durante a viagem de mochila que faria em seguida. Na estrada por 14 meses entre América Latina e Europa, o tapetinho foi companheiro constante e diário e a paixão pelo yoga ganhou força.
Quase 10 anos depois, em 2015, ela resolveu entrar na formação de 200 horas em Hatha Vinyasa, com Camila Reitz, e em Rajatantra yoga, pela Associação Ananda Marga. E aí, não parou mais. Fez cursos de Yoga Terapia Hormonal, de Krama yoga, de yoga facial. Aulas, workshops, retiros e até uma viagem à Índia, para onde levou um grupo e conduziu um retiro de 21 dias com foco em chakra yoga. Com a chegada da pandemia e os novos hábitos, Sílvia teve que fazer do seu apartamento o seu próprio estúdio. A sala de estar virou “shala de yoga” com as aulas online.
Para aproveitar o tempo de isolamento social, ela se aprofundou nos estudos e começou a participar de cursos filosóficos de Vedanta, Simbolismo Védico, Tantra e Yoga Contemporâneo. Sílvia sabe que esse caminho de aprendizado e autoconhecimento deve ser trilhado todos os dias com disciplina e desapego em busca de uma mente reflexiva e equilibrada.
